Alunos, segue abaixo material para a prova, lembrando que
no próximo dia 19/04 farão o exame os alunos de número ímpar; no dia 26/04 será
a vez dos alunos de número par. Peço aos alunos que vão até o laboratório 1,
caso mudemos de sala haverá aviso.
Atenciosamente
Fabricio
DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
A
leitura é um método de estudo que tem como objetivos:
◦
favorecer a compreensão global do significado do
texto;
◦
treinar para a compreensão e interpretação
crítica dos textos;
◦
auxiliar no desenvolvimento do raciocínio
lógico;
◦
fornecer instrumentos para o trabalho
intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo pessoal
e em grupos, na confecção de resumos, resenhas, relatórios etc.
◦
Análise textual:
◦
preparação do texto;
◦
trabalhar sobre unidades delimitadas (um
capítulo, uma seção, uma parte etc., sempre um trecho com um pensamento
completo);
◦
fazer uma leitura rápida e atenta da unidade
para se adquirir uma visão de conjunto da mesma;
◦
levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao
vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam
importantes para a compreensão da mensagem;
◦
esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura
redacional.
◦
Análise temática:
◦
compreensão do texto;
◦
determinar o tema-problema, a ideia central e as
ideias secundárias da unidade;
◦
refazer a linha de raciocínio do autor, ou seja,
reconstruir o processo lógico do pensamento do autor;
◦
evidenciar a estrutura lógica do texto,
esquematizando a sequência de ideias.
◦
Análise interpretativa:
◦
interpretação do texto;
◦
situar o texto no contexto da vida e da obra do
autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto
de vista histórico como do ponto de vista teórico;
◦
explicitar os pressuposto filosófico do autor
que justifiquem suas posturas teóricas;
◦
aproximar e associar ideias do autor expressas
na unidade com outras ideias relacionadas à mesma temática;
◦
Análise interpretativa:
◦
exercer uma atitude crítica diante das posições
do autor em termos de:
◦ coerência
interna da argumentação;
◦ validade
dos argumentos empregados;
◦ originalidade
do tratamento dado ao problema;
◦ profundidade
de análise ao tema;
◦ Alcance
de suas conclusões e consequências;
◦ apreciação
e juízo pessoal das ideias defendidas.
◦
Problematização:
◦
discussão do texto;
◦
levantar e defender questões explícitas ou
implícitas no texto;
◦
debater questões afins sugeridas pelo leitor.
◦
Síntese pessoal:
◦
reelaboração pessoal da mensagem;
◦
desenvolver a mensagem mediante retomada pessoal
do texto e raciocínio personalizado;
◦
elaborar um novo texto, com redação própria, com
discussão e reflexão pessoais.
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TEXTO NARRATIVO
• ESTRUTURA
DA NARRATIVA
– Enredo:
•
Situação inicial
•
Complicação
•
Clímax
•
Desfecho
• Personagens:
descrição física e descrição psicológica.
• Tempo:
momento em que ocorrem as ações.
• Espaço:
lugar onde as ações ocorrem.
• Foco
narrativo:
– 1ª
pessoa – o narrador participa das ações
– 3ª
pessoa – o narrador é simples observador.
– Narrador
Onisciente
• O
narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual participa
também como personagem. Ele tem uma
relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é
fortemente marcada por características subjetivas, emocionais. Essa proximidade
com o mundo narrado revela fatos e situações que um narrador de fora não
poderia conhecer ao mesmo tempo essa mesma proximidade faz com que a narrativa
seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.
O narrador-observador conta a história do lado de
fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Ele conhece todos os fatos e por
não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os
personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem
das ações vivenciadas.
• O
narrador-onisciente conta a história em 3ª pessoa, às vezes, permite
certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os
personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens,
conhece suas emoções e pensamentos. Ele é capaz de revelar suas vozes
interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Quando isso acontece o
narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim o enredo se torna plenamente
conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu
futuro e suas consequências.
• TIPOS
DE DISCURSO
• DISCURSO
DIRETO
• 1-
O narrador reproduz literalmente a fala das personagens.
• 2-
Uso dos verbos de elocução (dicendi ou declarandi): dizer, perguntar,
responder, contestar, indagar, pedir, etc...
• 3-
Esses verbos indicam o interlocutor que está com a palavra.
• 4-
Sinais de pontuação: dois pontos, travessão, aspas, vírgulas.
DISCURSO INDIRETO
1- A fala (ou pensamento) da personagem é reproduzida pelas palavras do narrador.
2- Os verbos dicendi constituem o núcleo do predicado da
oração principal.
3- A essência da fala da personagem é o complemento do verbo
dicendi (oração subordinada).
• 4-
Os conectivos geralmente empregados são: que, se, como, etc...
DISCURSO INDIRETO LIVRE
• Predomínio
da ambigüidade: não se pode precisar com exatidão quem fala – o narrador ou a
personagem.
• A
fala (do narrador ou da personagem ) mistura-se à matéria narrada.
• Relação
de independência: não se liga a um verbo dicendi, nem se justapõe a ele.
• Não
há sinais de pontuação que o introduzem.
• Uso
freqüente do pretérito imperfeito e dos pronomes de terceira pessoa.
• Como
não depende de um verbo dicendi, é impossível transformá-lo em objeto direto de
um verbo transitivo, ou seja, não há passagem do discurso direto livre para
outro discurso.
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